Tudo começou numa sexta-feira 13.
Eu nunca achei que algo desse tipo fosse acontecer comigo.
Tipo, eu estava bem tranquila na rua ouvindo meu MP4 (é, MP4, sei que já existe até MP30, mas me sinto confortável com meu velho e amigável MP4) quando tropeço no nada. É, tropeço no nada! Não haviam pedras nem degraus no caminho, os cadarços dos meus tênis All Star estavam bem amarrados e, apesar de estar ouvindo música, estava bem focada no que estava fazendo - indo até a escola. O pior foi que eu caí no chão, esfolei meus joelhos (que merda, logo hoje tive que usar shorts por causa da educação física!) e vi meu querido MP4 ser estraçalhado por um carro. Isso mesmo, por um carro! Eu não pude acreditar, meu MP4 querido já havia caído tantas vezes, e logo hoje foi cair no meio da rua para um carro passar em cima? Só podia ser brincadeira. Eu sabia que era sexta-feira 13, mas nunca acreditei em besteiras desse tipo. E ainda não acredito. Foi apenas uma desagradável coincidência.
Recolhi os restos mortais do meu MP4, guardei-os na mochila, dei uma olhada no estado do meu joelho - não estava tão ruim - e, desanimada, prossegui no que estava fazendo - indo até a escola. Estava bem cedo, o céu ainda nem tinha clareado direito (é, eu estudo de manhã), o que só me deixou mais desanimada. Senti que depois do que aconteceu com meu MP4 o dia só podia piorar, afinal, como sobreviveria sem minhas músicas?
Foi então que eu vi um vulto passando bem atravessando a rua a uns 4 metros de mim. Não pude distinguir a figura, mas senti um calafrio. Continuei andando e ignorando a onda de azar que estava sentindo. Um pouco mais a frente, mais ou menos aonde tinha avistado a figura, senti algo me puxando. E depois não senti mais nada.
Abri os olhos. O sol estava se pondo. O sol estava se pondo? Estranhei, pois só me lembrava de estar indo para a escola, e depois... nada. Estava com frio. Estava com fome. E para minha surpresa, percebi que estava com dor. Uma dor alucinante no dedo indicador. E a dor só aumentava. Não conseguia nem gritar, fiquei paralisada. Olhei para meu dedo, ele parecia normal! E, de repente, a dor parou. E um círculo de fogo apareceu nesse dedo, como se fosse um anel.
E eu senti.
Senti que a partir daquela sexta-feira 13, nada nunca mais seria igual.
Gostaram? Só não sei se vai ter continuação, comecei a escrever sem querer e a história começou a se desenrolar e tals... vamos ver no que vai dar.
3 Comentários:
Wow, e achava que era real até o último páragrafo, rs D:
Sexta feira 13 sempre foi dia de sorte pra mim, não me pergunte porque. Sempre acontece alguma coisa de bom O_O
Beijos ;*
adorei!
Luna: Pra mim, sexta feira 13, quarta feira 15 ou segunda feira 6 não faz diferença hahaha, não tenho nem sorte nem azar. Quem me dera ter sorte, por que estou precisando.
Débora: Quem bom que você gostou!
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